terça-feira, 26 de julho de 2011

Adeus

Tenho o corpo pesado

Falo de olhos fechados

Porque não quero ver estas cores

As cores de uma nova solidão


Precisava de tempo

E tu decerto também

Mas já ditas-te a tua vontade

E abasteço-me no silêncio


Cinzentos estão os dias

E a maquina do meu peito

Forte esta o vento

Bem como o meu desalento…

Penso em ti…

Oh se peno…

Sofro? Não sei…

Não sinto o meu corpo…


Estou cansado…

Queria-me virar para o lado

E ver-te…

Percorrer tuas linhas

E sentir-te…


Olhar para ti

Para me tapares a cara de sem jeito

Com a tua mão

Tudo pelo teu toque e cheiro


Beijar-te

Para me deleitar num manto

Confortável, doce, provocador e viciante

Tu…


Tu que te foste

De mim que não te julgo

De mim que não tem mais palavras

De alguém que respeitará o teu adeus…

domingo, 3 de julho de 2011

Eu não quero sair

Eu não quero sair

Desta cama que somos nós

Sair dos braços

Que são os nossos lençóis

Sentir…

a aragem da rua

Vai ser de pouca dura

Porque não quero sair…


Para quê acordar

Se é tão bom sonhar

E ter a noção

Que estar sem ti é real

Mas não me vou ficar

Quero te tocar…

Me prender ao que tens para mim

Eu não quero sair…


Quero me envolver

Nesse corpo que é um mundo…

Quero me perder

Nos teus traços profundos…

Eu não quero sair…

Eu não quero partir…

Sem ti…

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Ajuda-me a não cair em ti

Diz-me que me odeias…

Que passas sem mim…

Engana-me…

Conta-me uma verdade para acreditar…

Faz com que te despreze…

Mal trata-me…

E finge que não me conheces…

Ajuda-me a não cair em ti…

A parar esta euforia…

De pensar em ti todo o dia…

Rejeita-me de uma vez para eu virar a página…

Pois estou demasiado apaixonado…

Ao ponto de querer preencher contigo todos os dias do meu calendário…