terça-feira, 11 de outubro de 2011

Liberdade Obrigatória


Sei lá eu
O que diga, o que faça
Hoje sou frágil
E a alma não desembaraça
A imunidade é o meu objectivo
Pois a resto é uma farsa
Sinto-me ligado a tudo
E no entanto não tenho nada

Mas o que estou a dizer?
Que raio ando a fazer?
Pareço um menino
Sedento por compaixão
Seja de que forma for
Mas suplico…
Façam-me sentir a minha própria presença…
Nem parece que estou no meu direito
Mas na verdade estou…
E parece surreal ter tal acto cumprido…

Serei fraco por estar assim?
Por querer deixar cair o corpo
E ter alguém que o agarre?...
Serei fraco por sentir?
Então o que é ser forte?
Talvez uma capa de quem é ainda mais frasco
E talvez o fraco seja um corajoso pois assume que o é…

Não me domino
Logo nunca serei imune ao que temo
Tenho a liberdade obrigatória de viver tudo…



domingo, 9 de outubro de 2011

Humano


Lembra-te…
de todas as promessas e frustações
do que te causaram e do que criaram
respira fundo e olha para ti
não pode ter sido tudo em vão…

a minha armadura
me tornará imune…
o meu quadro
terá cores sinceras…
sou Humano…
e peco por isso
tenho um eterno compromisso
com paradgimas e complexos
fazem parte de mim…

sou insanciavel por natureza…
quero que tudo e nada aconteça…

ruleta russa na minha cabeça
coração acelarado
se ameaçar a minha vida de ela se disperçar
ganhará o meu corpo vontade de lutar?
Lá no alto está o brilho das estrelas
Mas sou cego…
Com elas estão os meus sonhos
Mas não la chego…