quinta-feira, 26 de maio de 2011

Até

Até que venham novos tempos…

Até que saias dos meus momentos…

Até que mude de musica…

Até que pare esta sensação de magia…

Até que te veja de forma diferente…

Até que a minha vontade não seja a mesma frequentemente…

Até que a minha boca para de ter desejo…

Até que não fique triste quando não te vejo…

Até não te irritar mais…

Até seres especial…

Até que pare de sonhar…

Até que sinta algo novo…

Vou-te deixar…

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Ainda

Encontro-me num estado lastimável…

Onde me conforto…

Eu não estou em mim…

Há muito perdido em mim…


Ainda dormente, crente

Ainda em rosas…

Eu não vejo em frente…

Não estou pronto para te deixar partir…


A tua imagem está bem gravada…

Bem como a tristeza na minha cara…

Ainda não estou pronto para seguir…


As carícias e ternuras…

Momentos que sonhei para nós…

Ainda estou pegado a ti…


Gostava que o que te ficou na memória…

Tenha sido especial e não apenas história…

Um dia terei coragem para deixar tudo…

Mas agora ainda em ti me cubro…

Ainda penso muito em ti…


Despejei-me de vergonhas…

De máscaras onde me protejo…

Para viver aquilo que não compreendo…


Atirei-me de cabeça…

Esqueci as minhas feridas…

Mas bati bem fundo…


terça-feira, 24 de maio de 2011

Fim sem Fim

Será que a paixão é um crime que valerá apena cometer?

Será que o amor é uma pena que valerá apena cumprir?


Valerá apena seres o meu oxigénio?

Dando-me vida porém tanta ruga…


Dás-me apenas uma vontade

Por entre tanta incerteza…


Beijar-te... tocar teus lábios

Para saborear e conhecer

O que não percebem os mais sábios…


Seres totalmente minha por breves momentos…

Deixarmo-nos fluir enquanto entrelaçamos os dedos…

Parece pecado ter tanto em tão pouco…

Sabe tão bem viver nesse tanto que é teu…


Vale apena cometer uma loucura a dois…

Vale apena ter uma aventura a dois…


segunda-feira, 23 de maio de 2011

Algo

Envolvo-me em perguntas

Que toda agente a si se faz…

Haverá alguém?

Serei feliz?

Como será? Como será…


E apareces tu

Sem seres chamada

E o meu coração fica estático…


Falas-me e roubas-me

O meu equilíbrio

E até gosto…


Pensei que talvez

Podia-mos fazer algo…

Algo impensável

Algo louco

Algo sem pensar na reacção do amanhã…


Desfecho-me…

Quando estás ausente desejo ver-te

E quando vens quero prender-te

Será doença? Será cura?...


Fecho-me...

em suspiros patéticos

não tenho volta…


Entrego-me...

a uma imagem perfeita

irreal…


O tempo irá passar

E a nossa oportunidade

Nunca irá chegar…

Sei…

Que mesmo não querendo

Vou esperar por ti…


domingo, 22 de maio de 2011

Não encontras-te

Espelho meu…

Há alguém mais magoado que eu?

Isto é mais profundo do que eu pensava…

Acertou em cheio aonde não devia…


Serás sempre bela para mim…

E os teus actos serão lembrados…

Acarinhados e respeitados nos meus desabafos…


Todos os cantos parecem

Tão confortáveis agora…

O meu corpo nem se quer mover

Está demasiado enterrado na nossa historia…


Eu não quero sentir as coisas que tenho que sentir…

Porque me desgastam…

Eu detesto de sentir as coisas que sinto…

Porque me deixam acorrentado em ti…


Não encontras-te no meu coração o que querias

E deixaste-me vazio…

Não encontras no meu corpo o calor que pretendias

E deixaste-me nu…

Será

Será…

Será que me ouves?...

Será…

Será que te escondes?…


Quero-te…

Mas desejo-te mal!

Adoro-te…

Mas o meu amor é canibal!


Castiga-me

Assim eu espero…

Perde segundos comigo

Por isso desespero…


Odeia-me

Mas fala de mim ao espelho…

Beija-me

Para te prender sem respeito…


Estou a alucinar

Não…

Não me quero equilibrar…

Deixa-me ser bandido

Cauteloso mas explosivo…


Será…

Será que me queres?

Atreve-te…

Apaixona-te se te atreves…

sábado, 21 de maio de 2011

"Amor"

Queria esquecer-te

Mas estás demasiado presente


Qual seja o meu caminho

Só espero que me leve a ti…

Seja o que for que aconteça

Quero contar logo a ti…


Bicho medonho este!

Amor? Para mim é sinónimo de doença!

Mas o pior é que não mata

Mói…


As vezes juro !...

Que nunca te queria ter conhecido!

A maior parte das vezes

Fico feliz por tal ter acontecido…


Por favor faz com que isto pare…

Estou a delirar!

Quando tento seguir em frente

Lá apareces tu…

Ainda mais brilhante que antes

O que me irrita solenemente

É que já sei as respostas!!

Mas o coração as ignora…

E agora?


O que me irá fazer levantar

Deste chão escorregadio?

Um beijo de despedida?

Uma chapada que tire as borboletas da barriga?

Um adeus discreto?

Ou apenas um virar de costas perpétuo?


Porquê? Porquê!? PORQUÊ!?

Quero apagar isto tudo!!

Rasgar! Morder!

Espezinhar! Torcer!

E depois chorar pela estupidez que cometi…


Estás demasiado viva em mim…

Ao ponto de nada em mim ser egoísta

E contigo querer abusar da partilha…


Parece que o que sou… tudo o que passei…

Foi por ti… mas ainda não chega… e nunca chegará

Eu amo-te tanto…

Eu… desejo-te tanto!

Eu odeio-te por existires!

E odeio-me por o que nunca parei de sentir…

“Amor”


Na minha cabeça

É justo que tenhas entrado

Sem a minha permissão?...

É errado admitir

Que fico feliz que tenhas entrado?...


Penso demasiado em ti

no tempo que não o devia

Finjo que não quero saber

Mas tempo me contamina…

Tu moras na minha cabeça

E já não sei o que fazer

Já passou o tempo de te ter...


Sou um escravo

Dos meus próprios sentimentos…

E no que toca a ti

Até perco a noção da realidade por breves momentos…


Não te quero ver

Porque sei ao que fico tentado fazer…

Não te quero falar

Com receio de fraquejar…


Tu moras na minha cabeça

E já não sei o que fazer

Já passou o tempo de te ter

Agora mesmo que doa

Embora a vontade seja outra

Tenho que te esquecer…