sábado, 21 de maio de 2011

"Amor"

Queria esquecer-te

Mas estás demasiado presente


Qual seja o meu caminho

Só espero que me leve a ti…

Seja o que for que aconteça

Quero contar logo a ti…


Bicho medonho este!

Amor? Para mim é sinónimo de doença!

Mas o pior é que não mata

Mói…


As vezes juro !...

Que nunca te queria ter conhecido!

A maior parte das vezes

Fico feliz por tal ter acontecido…


Por favor faz com que isto pare…

Estou a delirar!

Quando tento seguir em frente

Lá apareces tu…

Ainda mais brilhante que antes

O que me irrita solenemente

É que já sei as respostas!!

Mas o coração as ignora…

E agora?


O que me irá fazer levantar

Deste chão escorregadio?

Um beijo de despedida?

Uma chapada que tire as borboletas da barriga?

Um adeus discreto?

Ou apenas um virar de costas perpétuo?


Porquê? Porquê!? PORQUÊ!?

Quero apagar isto tudo!!

Rasgar! Morder!

Espezinhar! Torcer!

E depois chorar pela estupidez que cometi…


Estás demasiado viva em mim…

Ao ponto de nada em mim ser egoísta

E contigo querer abusar da partilha…


Parece que o que sou… tudo o que passei…

Foi por ti… mas ainda não chega… e nunca chegará

Eu amo-te tanto…

Eu… desejo-te tanto!

Eu odeio-te por existires!

E odeio-me por o que nunca parei de sentir…

“Amor”


3 comentários:

Tânia xD disse...

Gosto imenso do poema, muito bem escrito...

Anónimo disse...

O que sinto, esta aqui decrito...maravilhoso...

Pikinina :p disse...

Em quem te inspiras para escrever coisas tãooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo mágicas?! Adoro(-te) Paspalhao <3