Envolvo-me em perguntas
Que toda agente a si se faz…
Haverá alguém?
Serei feliz?
Como será? Como será…
E apareces tu
Sem seres chamada
E o meu coração fica estático…
Falas-me e roubas-me
O meu equilíbrio
E até gosto…
Pensei que talvez
Podia-mos fazer algo…
Algo impensável
Algo louco
Algo sem pensar na reacção do amanhã…
Desfecho-me…
Quando estás ausente desejo ver-te
E quando vens quero prender-te
Será doença? Será cura?...
Fecho-me...
em suspiros patéticos
Entrego-me...
a uma imagem perfeita
irreal…
O tempo irá passar
E a nossa oportunidade
Nunca irá chegar…
Sei…
Que mesmo não querendo
Vou esperar por ti…
1 comentário:
Adorei este poema, como sempre!
"Algo" é o que sempre se espera...
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