quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Ténue


Hoje sou papel
Deitado no chão
Pisado pelas pessoas
Molhado pela chuva

Hoje sou um velho tecido
Rasgado pelo passado
Com nódoas intratáveis
De beleza esquecida

Hoje sou incapaz
E ponho a máscara
Quero mas não peço
Espero e desespero

Sou brisa repentina
Forma esquecida
Ser incrédulo
Humano ténue 

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