segunda-feira, 23 de maio de 2011

Algo

Envolvo-me em perguntas

Que toda agente a si se faz…

Haverá alguém?

Serei feliz?

Como será? Como será…


E apareces tu

Sem seres chamada

E o meu coração fica estático…


Falas-me e roubas-me

O meu equilíbrio

E até gosto…


Pensei que talvez

Podia-mos fazer algo…

Algo impensável

Algo louco

Algo sem pensar na reacção do amanhã…


Desfecho-me…

Quando estás ausente desejo ver-te

E quando vens quero prender-te

Será doença? Será cura?...


Fecho-me...

em suspiros patéticos

não tenho volta…


Entrego-me...

a uma imagem perfeita

irreal…


O tempo irá passar

E a nossa oportunidade

Nunca irá chegar…

Sei…

Que mesmo não querendo

Vou esperar por ti…


1 comentário:

Tânia xD disse...

Adorei este poema, como sempre!
"Algo" é o que sempre se espera...