quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Paciência


A pressa é uma espada de 2 gumes
Como é tudo na verdade
Uma virtude
Porém o que nos leva a irracionalidade
Ficamos animais sedentos de resultados e perde-se a compreensão humana
Que tanto nos caracteriza ou digamos, caracterizava
Pois o Hoje é a consequência da impaciência do Ontem
Dá trabalho compreender, dá trabalho ter paciência
Mas só assim se tem frutos com esse “trabalho”
Sem ele apenas há respostas rápidas atreladas a problemas
Há que combater a nossa tendência para este facilitismo
Somos soberanos neste mundo, mas muito pequenos bem lá no fundo...

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Epifania


Porque sinto?
Porque vejo?
Porque penso?
Porque reajo?...

É tudo ilusório…

Estamos cegos
e vivemos à base de princípios plastificados…
e esquecemos a essência, a verdadeira beleza das coisas…

Corremos com palas
em vez de caminharmos a olhar a nossa volta…

do que realmente precisamos
é daquilo que nos afastamos mais…

quem são os loucos
os verdadeiros falsos?

É tão triste quando é a estar na nossa “casa”
É onde nos deprimimos mais…
Sinto-me tão desfeito
Por tanto apego a esta minha epifania
  
Quem liga a brisa? Ao raiar do sol?
A um carinho discreto? Aquele olhar certo?
Ao tempo passado e não ao tempo comprado?

Vivo sozinho nisto…
e não é justo trazer alguém comigo
pois não posso dar o que o mundo dá
um tudo cheio de nada…
teria de desaprender
para voltar a crescer
e nem toda agente
comete a loucura de Viver…

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Un échantillon


Nous sommes aveugles
humains terriblement aveugles
nous ne donont pas la valeur a la terre
à l’air, à la pluie
à la pluie qui est comme l'amour
à l'air qui nous aide à surmonter et nous reposer
à la terre qui nous soutient depui toujours

Nous sommes des tueur masochistes
nous faisons appel à Dieu mais nous faison le travail du diable
Nous sommes aveugles, sourds et muets
Nous ne voyons pas clairement
Nous n'écoutons pas l'essentiel
ont dis des betise dissimulée dire un vérités
ont est un échantillon
un échantillon de vie

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Nunca chegam a partir

O que passou foi desumano e pode fazer questionar o porquê destes acontecimentos...
causa revolta, dor nos desequilibra...
ganhamos azia pela vida...
somos obrigados a estar sempre em contacto com objectos, lembranças e resto que temos...
mas o amor nunca morreu e nunca há-de morrer...
Lembrar dos que fisicamente partiram e carrega-los no coração com orgulho e sorriso na cara era o que eles iriam querer...
vão sempre olhar por nós, porque o que nos une é algo mais que uma mera ligação...
apenas só sabe quem sente e não há explicação...
chegamos a perde alguma coisa? sim, claro. Algo incalculável...
mas ganhos algo também, a eterna e agridoce promessa que a passagem deles não foi em vão e que os vamos fazer orgulhar de nós  pela forma como vivemos...
Eles realmente nunca partiram, pois agora e ainda mais agora estão mais vivos dentro de nós...