Queria esquecer-te
Mas estás demasiado presente
Qual seja o meu caminho
Só espero que me leve a ti…
Seja o que for que aconteça
Quero contar logo a ti…
Bicho medonho este!
Amor? Para mim é sinónimo de doença!
Mas o pior é que não mata
Mói…
As vezes juro !...
Que nunca te queria ter conhecido!
A maior parte das vezes
Fico feliz por tal ter acontecido…
Por favor faz com que isto pare…
Estou a delirar!
Quando tento seguir em frente
Lá apareces tu…
Ainda mais brilhante que antes
O que me irrita solenemente
É que já sei as respostas!!
Mas o coração as ignora…
E agora?
O que me irá fazer levantar
Deste chão escorregadio?
Um beijo de despedida?
Uma chapada que tire as borboletas da barriga?
Um adeus discreto?
Ou apenas um virar de costas perpétuo?
Porquê? Porquê!? PORQUÊ!?
Quero apagar isto tudo!!
Rasgar! Morder!
Espezinhar! Torcer!
E depois chorar pela estupidez que cometi…
Estás demasiado viva em mim…
Ao ponto de nada em mim ser egoísta
E contigo querer abusar da partilha…
Parece que o que sou… tudo o que passei…
Foi por ti… mas ainda não chega… e nunca chegará
Eu amo-te tanto…
Eu… desejo-te tanto!
Eu odeio-te por existires!
E odeio-me por o que nunca parei de sentir…
“Amor”