sábado, 13 de agosto de 2011

Enterrado na Possibilidade

Nunca passarei de um “se”
De uma probabilidade
De uma equação por resolver
Nesta minha amostra de vida…

Cada vez mais parado
Cada vez mais no fundo
Sinto que só perco
A cada momento e a cada segundo…

Mais pareço um artigo com defeito
Que não pode ser devolvido
O que é que agarram as minhas mãos?
Por que correm as minhas pernas?
Com que sentido olho seja para onde for?

Mas sei alguma coisa?
Não… não sei…
Sou filho bastardo da Indefinição e do Nada
E á nascença fiquei estendido num chão molhado…

Pergunto-me… Quem serei?...
Qual é a minha matéria-prima?
Será a mesma da dos sonhos ou a das miragens?

Valerá apena este momento?
Em que apenas sinto o coração devido ao sofrimento…
Porque não me contento?
Levanto-me e mexo-me por algo que me dê alento…

Sou Humano
E tenho por defeito ser conquistador
Mas não passo de um miúdo
Que por natureza tem que cair para aprender
Mesmo que não o queria aceitar…

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