segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Essência

Todos nós temos uma
Magnífica e brilhante essência...

Por vezes demoramos muito
ou pouco a descobri-la...

Por outras já de se é perfeita
ou terá de ser trabalhada...

Mas pura e única sempre será
A nossa essência...

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Frustação

1 Mês passado com saudade…
1 Semana passada com ansiedade…
1 Dia a ser passado como peão de xadrez…
Horas de raiva por ter sido apanhado pelo bispo, talvez…

Só me apetece chorar de ódio e saudade…
Ódio por quem me roubou esta oportunidade…
Saudade por quem não matei a minha vontade…
Como tanta malvadeza pode ser verdade?

Sinto revolta por este Ser de falsa fé…
Em vez de ter tudo de bom que o senhor é…
Tem consigo o tridente de Satanás, possuído de crueldade…
Corta asas, mãos, pernas! Não tem um pingo de bondade…

Mas meu amor, este peão não perdeu!
O bispo pensa que ta a ganhar mas não venceu!
Pois sei jogar com algo sem rival…
Jogo com o louco e irreverente amor sem igual!

Não escondo que após a travessia para te ver…
E saber que me foi tirado esse prazer…
Sinto-me desamparado…
Sem ainda ter toda a noção deste acto…

Custa-me acreditar que seja real…
Custa-me estar tanto tempo sem teu toque…
Este peão está tão fracote…
Preciso de ti, o que na minha vida é o essencial!

Paixão…
Que venha tudo já agora!!

Que inventem mais desculpas!
Até podem causar desastres naturais!
Eu vou ter ainda mais saudades tuas!
E tudo o que fizer por ti nunca será demais!

Vou continuar, desistir não se aplica a nós…
Este amor, este desejo é mais que nuclear…
Dotados de forças que nunca se anulam por mais que haja mal…
No fim, tudo compensará e estaremos finalmente sós…

Alentejaninha

Pensei… Pensei… Pensei…
Em algo belo que te possa contar…
Num gesto especial a qual te consiga chegar…
Por estas humildes palavras tentarei…

Invoco! Chamo!
O que de pouco proveitoso tenho…
Grito! Reclamo!
Magia para encantar a ti que tanto te desejo…

Minha menina de lábios doces…
A ti me deixo levar mal oiço teu encanto…
Pergunto-me “como poderás conter tanto?!”
Aparentas ser normal mas em ti existe algo único, uma magia de mil cores…

Minha gladiadora valente…
Admiro a forma com que te ergues após tantas batalhas…
Já choras-te mas nunca foste uma desistente…
Forte, selvagem, enlouqueces-me da forma como me agarras…

Minha estrela brilhante…
O poder que contem o teu olhar…
É algo que não dá para qualificar…
É vivo, alegre, fogo, electrizante…



Minha Alentejaninha…
És a guardadora deste rebanho…
Guardas o meu coração e a minha cabeça...
E a ti te destino toda a energia que contenho…

Perdoa-me se tais palavras a ti não te encantam…
Sou um mau feiticeiro…
Dizem que a magia de alguns desaparece quando amor encontram…
Bem, talvez seja o meu caso…

Perdi aquilo que achava bom porque me apareceu algo melhor, tu!
És o meu vicio e não quero ir para a desintoxicação!
AMO-TE

Ai ai...

Ai ai…

Adorei…
Acariciar e beijar a tua suave pele morena
Ver a forma como o teu cabelo sob a face
Uma forma tão simples mas tão charmosa

Adorei…
Olhar para os teu olhos
E ver vida e paixão

Adorei…
Beijar-te sem cessar, perder a cabeça
Deixar a loucura fluir em mim

Detestei …
O momento em que os nossos lábios se separam
Invade logo em mim uma saudade imensa

Adoro…
Esta paixão louca por ti
Este saboroso sentimento que me consume todos os dias
A forma como me agarras e também impões tua vontade

Adoro…
Sentir que me desejas como eu te desejo a ti!!
Adoro-te minha quente e doce Alentejaninha!

terça-feira, 5 de maio de 2009

Beijo

Quero carinhosamente beijar tua testa e nariz, com mais ternura a tua face, à malandro passo-te pelas orelhas e loucamente passo tua boca, deslizo ate ao queixo e vou dando beijos lentamente sob teu pescoço, perco a cabeça e sigo para o teu peito onde não consigo parar de te beijar, volto acima a tua boca, desejo saboreá-la de novo! Passo para os ombros vou deslizando pelos teu braços ate as tuas mãos, sempre beijando sem cessar, mais uma vez volto a tua boca, foi tão bom que quero outra vez, volto ao peito, cobro a tua barriga de beijos, lentamente, suavemente... Vou ser mais malandro, vou mais abaixo, as tuas coxas são prisioneiras dos meus beijos, faço mais um erótico caminho e sigo as linhas das tuas pernas… os meus beijos são a minha mensagem para o teu corpo… desejo-te…

terça-feira, 17 de março de 2009

Manuscrito

Venho por este manuscrito
Escrever as palavras que nunca te direi…



Não dá…
Continuo a pensar…
Não dá…
Continua a moer…
Não dá…
Não sais daqui de dentro…

Não consigo controlar…
Este sentimento por instinto
Não consigo controlar…
Os meus sonhos
Não consigo controlar…
Este louco coração em mim

Vens me sempre à memória
Oh… minha flor

Tua face…
Teus olhos…
Teu coração…
Pétalas que constantemente evadem o jardim…

Em qualquer lado…
Anseio ver-te
Acordo com essa esperança…
Todos os incógnitos dias!

Perdoa-me…
Pois ainda te guardo em mim…
Perdoa-me…
Pois não sei parar de sonhar…
Perdoa-me…
Pois não sei o que estou a fazer….

A saudade…
Esse sentimento com o poder dos opostos
Alimenta mas maltrata
Esta peça solidificada

Tu orquídea…
Flor de vida e charme
Flor de magia e prazer
Só tu habitas neste jardim

Não te sintas mal…
Caso te sintas…
Tu não erras-te…
Amar-te faz-me crescer…



Venho por este manuscrito
Apontar o beijo apaixonado que nunca te darei…

domingo, 1 de março de 2009

"Queda"

11:25
1 De Março de 2009, domingo
A hora é intencional
A diferença é que não…

Combinei encontrar-me com “eu”
Na parte mais fria, mais vazia da minha casa
Na parte mais semelhante a mim…

Sinto diferença, sem dar por mim, transformei-me
Meus actos, minhas palavras, sensações, têm outra cor
Cinzento de frieza
Preto de imundo vazio…

Outros olhares me dizem uma novidade
Existe um novo “eu”…
Nem tinha consciência deste nascimento
Outros olhares me contam coisas sobre o novo “eu”
Não se consegue chegar a ele, tem novo olhar sobre as coisas
Perdeu ou terá escondido sua essência outrora apreciada

Esses olhares temem ter razão
Esses olhares querem o antigo João
Querem que me encontre de novo


Agora sou eu que tenho uma novidade para vós
Eu nunca me encontrei…

Nunca foi seguro e certo de mim
Nunca planeei grandes objectivos
Apenas dizia querer ser feliz
Para disfarçar os medos em mim escondidos…

Só tinha a certeza de uma coisa
Medo, pavor à solidão…
Encostava-me a sonhos para não sentir o nada a meu redor
Segurava-me aos outros para sozinho não cair…

Era alma insegura
Mas sempre com a procura
De segurança, objectivo
Determinação, um sentido…

Mas com algumas “pancadas”
Amadureci e cresci…
Mas ainda inseguro

O antigo João começou assim
Inseguro, mas ao poucos
Ganhava base na vida
Onde de pés firmes se podia apoiar

Mas o amor…
Esse sentimento puro, nobre e verdadeiro
Lhe causou prazer mas também tanta dor…

Penso que seja essa a causa…
Desta minha queda…

Entreguei-me tanto…
Dei tanto…
Que me tornei num Ser nu
E desprotegido…

A culpa é minha…
E cheguei ao meu limite…

Agora…

De sensível e sério
Passei para frio e estupidamente cómico (mas sem graça)
Para evitar nova tortura
Construi minha armadura…

Deixei de sentir
O coração apaixonado a bater
Passei a ouvir
Uma peça defeituosa a guinchar

Dantes para não sofrer
Desejava ser pedra preta!
E sem dar por mim ganhei massa rochosa
Que me tapou os sentidos e negou-me ver esta mudança

Agora pedra….
Desejo sentir, ser pena branca…
Ganhar leveza de alma e coração
Obter os sentidos para sentir vida…

Esta é a minha estúpida defesa
Deixar de ser Ser
E ser coisa
Estou a deixar-me consumir pela falta de vontade de lutar…

Não sei se isto será para sempre…
Talvez dure 1 ano, 1 mês, semanas…
Até horas… enfim…
Só sei que nada sei…

A chuva que eu sinto e vejo…
Está ao redor da peça defeituosa…
Talvez alguém a salve da ferrugem
Talvez não… (começou a chover)

Aqui estou caído…
No cinzento presente…
Mas querendo branco futuro…

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Até...

Mas que mais feliz acordar!
Sorriso de palhaço na face
Doce e louca vontade de nas ruas cantarolar
Feliz estava este moribundo, ao pensar que certa historia teria um desenlace…

Tinha feito uma flor sorrir…
Ouvi o cantar da orquídea…
É um momento tão feliz…
Receber e tentar retribuir o encanto de tal flor…

Mas meu belo borrego iludido!!
Estavas tão fascinado!
Estavas tão cego!
Que a razão e os pensamentos passados estavam esquecidos…

Disseste-lhe tu que foi fantástico…
Tu que dela sentes tanto
Mas ela não partilha do teu sentimento abstracto…

Tu que a queres tanto!
Ficas-te de coração de manteiga por causa de um abraço
Não passas simplesmente dum louco apaixonado…

Agora ao fim do dia…
Desejas ouvi-la de novo…
Anseias pelo seu sorriso de alegria…
Desesperas que ela te chame de novo…

E dás de “caras” com uma situação diferente…
Queres te esconder no momento passado…
Mas não podes! Já estas no presente!
E estás triste e assustado…

Pensarias tu… que do facto daquela noite
Te ter feito acreditar…
Mais nas tuas sensações
Mais nos teus sonhos
Mais em ti!
Menos nos teus medos
Menos no desistir
Menos no teu sumir

Te daria o direito de…
Pôr mesmo no panorama da realidade…
Ela sentir a paixão que tu sentes por ela?!
És doido, gostas dela apesar de tudo o que te afecta…

Mas… não controlas….
É mais forte que tu dar-te…
Assim de maneira tão louca…
Tão doente, tão apaixonadamente…

Acorda homem…
Teu mundo não passa de um sonho…
Acorda homem!
Pára de sair sempre tristonho!
Acorda homem!!!!!!!
Limpa-me essas lágrimas, vira homem e deixa de ser gnomo!!

Mas…
Mas… mas… porque…

Porque é que ainda queres mais!?
Se tal dor ultrapassa a dor dos mortais!

Porque ainda bates?!
Mesmo sabendo que ao amor dela nunca chegastes!

Porquê?! Mesmo assim custando viver!
No fundo não te quero esquecer!

MERDA! ESTOU TÃO FERIDO!
Mas tudo cura com o teu carinho…

Porquê flor?
Apesar de tanta dor…
O coração…
Não ouve a razão?

Porquê mesmo estando seguro
Me descai-o com um acto teu?
Ou sou louco ou sou burro
Mas soube bem saber que a ti o coração nunca esqueceu…

Dei-te tudo de mim…
Mas mesmo assim…
De ti não sou merecedor…
Precisas de melhor…

Sou demasiado fraco e banal…

O coração ficou fraco…
A alma perdeu o brilho…
Amor não correspondido…
Faz-me ficar desamparado…

Mas…
No fundo… agradeço-te…
Fizeste-me sentir paixão,
Calor, desejo, carinho, felicidade e tanto mais…

Deste-me momentos contigo
que nunca irei esquecerei…
de facto és sem duvida…
flor única no meu jardim…

Te Adorarei Sempre…
Flor de Pétalas Prefeitas

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

“Deixa-me ser II”

Serei palavras…
Meras palavras sobre…
As linhas do teu corpo

Te quero marcar fortemente (!)
Te quero deixar em dúvida, confusa (?)
Te quero por a pedir por mais (…)
Tudo isto sem um fim (.)

Puxa por mim, sê difícil e complexa…
Deixa-me escrever, sobre linhas e entrelinhas…
No teu livro, no seu todo…

Imploro-te…
Deixa-me ser, a tinta sobre teu papel…
Deixa-me saciar esta sede…
Esta tentação obscura…
Para qual tu és a cura

Atempadamente suplicarás tu…
Palavras minhas, nessas doces linhas sem fim…

Ebriacave

Sinto-me estúpido!!
Bebi! Bebi!
E não controlo o meu pensamento…
Bebi! Bebi!

Não controlo o andar…
Ando que nem um homem perdido…
Sinto-me tão idiota estando a escrever e a pensar…
Tudo isto… bêbado…

Vontade de dizer sem barreiras tenho
Mas parece que ainda consciência em mim obtenho…

Escrevo agora por instinto…
Baloiçando na cadeira que nem uma criança…
O que escrevo é de pureza e não minto…
Mesmo assim escrevo, escrevo com alguma confiança…

Tal escrevo porque
Pouco penso…

Mas também nem coração fala…
Não sei o que esta escrevendo…
Se nem eu, mente ou coração desabafa…
Que esta este corpo fazendo?


Pois não sei…
Apenas sei…
Que nome para este estado não encontrarei…
Apenas escrevo com uma única lei…

A da rima...
Apenas quero escrever com a eficácia de uma espada de esgrima…
Ao menos com a ideia de tal…
Mas de tanto tentar o especial, não passo do banal…

Oh!!! Mas que merda estou escrevendo?!
Sou apenas um meio bêbado…
Que esta com um certo descontentamento da vida…
E escreve sem pensar, sem uma ideia especifica…

Mente desorganizada e desamparada…
Corpo lento e tonto…
Alma parva e paralisada…
Em tanto que tenho, não me encontro…