Amor
Terna e doce doença
Tanto corrói
Como cura…
Tanto arde
Como traz uma leve brisa de frescura…
Apega-nos ao medo
Medo de perder
Uma parte de nós
Medo de perder
Quem nos acalma
Mas nos torna alguém feroz
É uma droga, um vício
Uma espécie de álcool
De que não queremos ficar livres
Não queremos ser lúcidos
Não queremos viver sem magia
Ficamos amantes
De tantos momentos
Tornamo-nos sonhadores
Daquilo que queremos
Fica-se tão diferente…
Dá a apetecer
Mudar de rumo, de objectivos
Não porque seja necessário
Apenas porque queremos
Amar
Simplesmente amar
Amar ás cegas
Amar como crianças
Estar ligado e nunca desligar
Perdemos Norte e Sul
E achamos outros caminhos
Outros sabores
Que nos agarram…
Ser a glória um do outro
Um motivo de tanto orgulho
Não ter medo das bravas marés
E mergulhar…
Sem comentários:
Enviar um comentário